segunda-feira, 11 de novembro de 2019

E depois nasceram papoilas

Nos campos da Flandres crescem papoilas/entre as cruzes que, fila a fila, marcam o nosso lugar" (...) “se trairdes a fé de nós que morremos/Jamais dormiremos, ainda que cresçam papoilas/ Nos campos da Flandres”.
John McCrae


A Biblioteca Escolar associa-se aos professores do Grupo de História para a comemoração do Armistício da 1.ª Guerra Mundial. Destaca o fundo documental relacionado com este assunto e colabora na atividade a realizar pelas turmas de 9.º ano "E depois nasceram papoilas".

O armistício assinala o fim da primeira guerra mundial, que começou a 1 de agosto de 1914, assinado por todos os beligerantes terminava a guerra e era confirmada a vitória dos Aliados.
Numa carruagem restaurante de um comboio estacionado na floresta de Compiègne, no norte de Paris, os generais alemães reuniram-se com os Aliados para assinarem uma convenção de paz, o armistício.
A primeira homenagem aos militares mortos no campo de batalha foi celebrada em 1919, um ano depois do armistício – celebrado às “11.ª hora do 11.º dia do 11.º mês” – que pôs fim a quatro anos da mais devastadora guerra que o Velho Continente assistira até então. Mas só dois anos mais tarde, a papoila vermelha se tornaria no símbolo das comemorações.
Moina Michael lançou a ideia de promover a papoila como promessa de manter na memória todos os que morreram na Grande Guerra, depois de conhecer o poema “Os Campos da Flandres" de John McCrae, médico canadiano, que escreveu este poema depois da morte de um amigo no campo de batalha. Em 1920 e 1921, Anne Guerin convenceu vários membros da Commonwealth a adotar o novo símbolo, fornecendo às associações de veteranos as flores produzidas pelas viúvas das zonas devastadas pela Guerra.
 A papoila de papel que aparece nos primeiros dias de novembro - é uma homenagem aos soldados que perderam a vida em combate.