“Nos
campos da Flandres crescem papoilas/entre as cruzes que, fila a fila, marcam o
nosso lugar" (...) “se trairdes a fé de nós que morremos/Jamais
dormiremos, ainda que cresçam papoilas/ Nos campos da Flandres”.
John McCrae
A Biblioteca Escolar associa-se aos professores do Grupo de História para a comemoração do Armistício da 1.ª Guerra Mundial. Destaca o fundo documental relacionado com este assunto e colabora na atividade a realizar pelas turmas de 9.º ano "E depois nasceram papoilas".
O armistício
assinala o fim da primeira guerra mundial, que começou a 1 de agosto de 1914, assinado
por todos os beligerantes terminava a guerra e era confirmada a vitória dos
Aliados.
Numa carruagem
restaurante de um comboio estacionado na floresta de Compiègne, no norte de
Paris, os generais alemães reuniram-se com os Aliados para assinarem uma
convenção de paz, o armistício.
A primeira
homenagem aos militares mortos no campo de batalha foi celebrada em 1919, um
ano depois do armistício – celebrado às “11.ª hora do 11.º dia do 11.º mês” – que
pôs fim a quatro anos da mais devastadora guerra que o Velho Continente
assistira até então. Mas só dois anos mais tarde, a papoila vermelha se
tornaria no símbolo das comemorações.
Moina Michael
lançou a ideia de promover a papoila como promessa de manter na memória todos
os que morreram na Grande Guerra, depois de conhecer o poema “Os Campos da
Flandres" de John McCrae, médico canadiano, que escreveu este poema depois
da morte de um amigo no campo de batalha. Em
1920 e 1921, Anne Guerin convenceu vários membros da Commonwealth a adotar o
novo símbolo, fornecendo às associações de veteranos as flores produzidas pelas
viúvas das zonas devastadas pela Guerra.
A papoila de papel que aparece nos primeiros
dias de novembro - é uma homenagem aos soldados que perderam a vida em combate.